quarta-feira, 27 de junho de 2012

A história da Milena*

Bom dia meninas, 

Hoje postarei a história da Milena*, dentre muitas coisas comuns, percebo em quase todas as histórias a falta de "preparação" dos ginecologistas na nossa primeira consulta. Mesmo não conseguindo realizar os exames em nós, eles nos diagnosticam que apenas temos medo, nervosismo, que precisamos relaxar. A resposta mesmo, só descobrimos graças a internet.

Segue a história:

Bom, meu caso é muito complicado pq desde sempre tive aflição só de pensar em alguma coisa penetrando em mim... desde quando não tinha namorado... desde sempre mesmo... naõ sei pq...
Mas enfim, namorei durante 5 anos, meu primeiro namorado e o primeiro que tentei ter algum tipo de relação.
Tive sim minha primeira penetração com ele mas não considero uma relação sexual pq dóeu muito e foi insuportável...
As outras vezes também foram assim.... tentei poucas vezes pq eu odiava a idéia d estar sentindo dor numa coisa que deveria ser prazerosa pra mim...=(
Ele nunca foi muito compreensivo e isso também fazia com que eu não sentisse vontade de tentar... algumas vezes tentei por insistencia dele... e assim foi...
Ele acabou sendo agressivo algumas vezes comigo por causa disso e as coisas foram piorando...
Até que um dia surtei e terminei com ele.... acabei ficando com outro cara q era um amigo meu de muitos anos... Tentei com ele tb... mas tbm não deu certo...
Acabei voltando com meu namorado...
Depois continuou na mesma... eu ja desmotivada e ele sempre qrendo q eu tivesse relações com ele.... não tinha muita vontade... fazíamos outras coisas mas sem penetração...
Depois terminei de novo e acabei ficando com outro amigo q também tentei mas não deu certo tbm.
Os dois caras q tentei além do meu namorado me trataram bem e não me obrigaram nem me pressionaram a fazer nada... mas não rolou.....também senti que para eles era só uma questão de "desafio"... desistiram muito fácil...
Comecei a ficar frustrada também pq queria tentar ter um relacionamento com outro cara mas nunca dava certo...
Parecia que os homens queriam me usar como desafio sabe.... quando chegava a contar sobre i sso...
Parece q alguns (a maioria) só querem sexo... isso me frustrou bastante e acabei ficando desesperançosa....
Acabei voltando de novo com meu ex.... que agora esta bonzinho e td mas continua me pressionando sobre o sexo...
Sinto que estou com ele pq tenho medo dos outros pq pelo q vejo... parece que é o que me resta sabe...
Não tenho perspectiva mais de ter uma familia.... e gostaria muito de ser mãe um dia...
estou num relacionamento que eu vejo que não ta bom, mas não vejo outra saída.... hj em dia parece q o que conta eh só sexo...
Ja fui ao ginecologista e não consegui deixar me examinarem... umas disseram que era puro medo... já ouvi de uma ginecologista um absurdo muito grande que no dia acabou com minha auto estima... ela disse que eu tinha que ver isso pq se eu não conseguisse, com certeza outra conseguiria... pq disse pra ela q tinha namorado...
Outro ginecologista di sse que só poderia dizer algo se me examinasse mas eu nao consigo deixar me examinarem...
Então vi algumas reportagens e sites sobre o assunto e me identifiquei com algumas coisas... por isso tenho quase certeza que tenho vaginismo...
Não sei como posso resolver isso, sinceramente... e não acho que existam outros caras que entendam o q tenho... isso me desanima...
Bom, isso é o resumo da minha história...rsrs digitei d+...rs =/

9 comentários:

  1. Que absurdo que essa ginecologista falou, já temos uma auto-estima baixa e ouvir isso.Se conselho fosse bom vendia, mas dou minha opinião.Não fique com um cara por medo de outro, pois pode estar perdendo a chance de ser feliz.Minha amiga ficou 10 anos com um cara que no inicio era bom e no fim a traiu por falta de sexo, achei um absurdo, ela ficou do lado dele no pior momento da vida dele.Hoje, casada de novo, conseguiu começar a penetrar e com prazer no primeiro ano.Então tente ser feliz em primeiro lugar.E faça os exercicios.
    Bjs.

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  2. Nossa Milena não desiste de ter uma família não, de ser mãe. Acho que o primeiro passo para nos curarmos é a persistência, a palavra desistir não pode existir no nosso vocabulário. E concordo que foi um absurdo o que essa ginecologista falou, no mínimo, sem profissionalismo. Procure um especialista e faça alguns exercícios. Sorte pra nós.

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  3. Ana tudo bem? Sou a Dra. Maria Angélica vc tem um email para nos comunicarmos?
    Parabéns pelo Blog!!
    Abraços

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    1. Nossa Dra. que prazer em receber sua visita, fico extremamente honrada. O meu e-mail é ana.botelho1983@gmail.com. Aguardo ansiosamente seu contato.

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  4. Passei 12 anos em um relacionamento sem penetração em pelo menos 10 desses anos. Não entendia o que estava acontecendo. Éramos muito jovens. Sentia-me inferiorizada, estranha, anormal e levava isso como um grande segredo na minha vida. Era bem difícil falar sobre isso. Até as médicas não entendiam direito, mandavam fazer posições novas, total falta de preparo. Como poderia fazer posições novas se não aguentava qualquer tipo de penetração? No início meu namorado era bastante compreensivo. Depois de alguns anos começou a achar que eu tinha outra pessoa e depois falava que por eu sempre recusá-lo ele não iria me procurar mais para sexo. Passei muitos anos desconfiando que ele me traía, pois realmente sexo não existia entre nós. Procurava lembrar quando as coisas começaram a mudar, pois perdi a virgindade com ele e no início, era normal. Lembro de uma noite maravilhosa que tivemos, nada doía, parecia uma orquestra bem regida total sincronia e tranquilidade dos movimentos.Acredito que algumas histórias mal contadas e fatos estranhos desencadearam esse comportamento em mim. Passei a não confiar nele e a rejeitá-lo mesmo que muitas vezes inconscientemente. A desconfiança de traições só piorou o quadro. As vezes ele nem participava do ato da minha excitação e mesmo assim eu sentia dores.Sentia dores até em ver uma cena mais picante num filme. Praticamente qualquer coisa que me excitasse, causava-me dor. Quando finalmente terminamos esse martírio de relacionamento, fiquei curiosa se sentiria isso com outras pessoas. Na verdade, já pensava nisso antes de terminarmos.

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  5. continuação...

    quando comecei a sair com outros rapazes, tinha medo do problema ser realmente meu. No início, sentia dor e nãotinha penetração, mas minha confiança e auto estima foram aumentando. Não foi uma coisa rápida, mas em 1 ano já conseguia ter umas tímidas relações, nada muito cinematográfico, mas o suficiente para achar que tinha solução. Já estava muito feliz com isso. Quando conheci meu marido, senti um pouco de medo, como sempre. Acho que sempre teremos medo de na hora acontecer alguma coisa. Mas essa coisa não aconteceu. O sexo sempre foi maravilhoso. Não conhecia esse prazer. Apaixonei-me por ele instantaneamente. Fazíamos sexo várias vezes por dia, todos os dias. Eu desabrochei para a vida. Quanto mais ouvia que era maravilhosa, mais tinha vontade de fazer. Achava que tudo estava superado. Depois de um tempo de cadada, descobri umas traições do meu marido. Isso acabou comigo. O vaginismo não voltou de uma hora para outra. Foi um processo. Primeiro não me achava tão boa assim, pois ele procurou outra mesmo com o melhor sexo que eu podia proporcionar pra ele.Não me achava atraente, nem bonita, comecei a descuidar no meu corpo e por último, voltei a ter as dores. Tenho medo que tudo se repita. Pois amava muito meu primeiro namorado e tudo acabou por culpa maior do vaginismo. Tenho medo que aconteça coisa igualmcom meu marido. Acredito no arrependimento dele, mas não consigo perdoá-lo. ele me pede perdão todos os dias e sei que para ele ver meu sofrimento é um martírio. Gostaria de passar por cima de tudo, mas sei que não sou a mesma pessoa com quem ele se casou. Ainda consigo ter alguma penetração, dependendo da posição e dos estímulos. O maior problema é no início da relação: só de saaber que ele quer sexo, trava tudo e vem a dor.O que antes era tranquilo, natural e fequente hoje raro e trabalhoso.

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  6. Anônima, publiquei sua história. E como eu disse, estou à sua disposição e torço por vc, pela restauração do seu casamento em todas as acepções. Conte conosco viu??? bjus

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  7. Olá Milena, eu assim como vc, mesmo antes de ter um namorado não gostava de pensar em nada penetrando a minha vagina. Eu não entendia porque, mas quando pensava, ou lia coisas sobre sexo me interessava por questões envolvendo sexo anal. E realmente quando comecei a namorar pela primeira vez aos 24 anos e de tanto tentar a penatração vaginal e não consegui eu decidi que iria fazer anal. E eu fiz, mas o problema da vagina é um outro capítulo...

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  8. Mas não desanimem pois eu consegui , hoje tenho relações com penetração vaginal !!!

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